Porque o amor não conta cromossomos
Como estar preparado para receber uma criança excepcional
Através do diagnóstico de alterações cromossômicas realizado a partir da décima semana de gestação, é possível identificar as principais alterações cromossômicas com alta fiabilidade e sem riscos para a gestação e para o bebê. Recentemente o teste pré-natal não invasivo NIPT, passou a ser um exame de pré-natal recomendado para todas as gestações, já que não oferece risco e permite as famílias prepararem o lar no caso de gravidez de uma criança excepcional.
Determinadas alterações cromossômicas exigem também uma estrutura hospitalar diferenciada para o nascimento, sendo esta outra vantagem de preparar-se com antecedência.
Outro ponto importante do diagnóstico precoce
O Diagnóstico precoce durante o pré-natal proporciona maior tempo para procurar com antecedência grupos de apoio específicos sobre as patologias que podem afetar os futuros bebês, que são de grande ajuda para estruturar psicologicamente os futuros pais e também para conhecer os
direitos e possíveis recursos de acessibilidade que podem ser disponibilizados para a família.
Necessidades sociais, educacionais e psicológicas da criança excepcional
Todos os pais desejam ter filhos perfeitamente sadios. Quando isso não acontece, é normal que relutem em aceitar os fatos. Contudo, esse primeiro impacto deve ser superado para o bem da criança, sendo necessário tomar decisões realistas para enfrentar as dificuldades, acima de tudo com muita aceitação e amor.
As necessidades sociais, educacionais e psicológicas da criança excepcional são praticamente idênticas às das outras crianças e, com exceção das deficiências mais graves, podem ser satisfeitas sem cuidados especiais. Por isso, é bom que a criança estude em colégios normais e que participe, conforme suas capacidades, das brincadeiras e atividades da escola, aprendendo assim a se relacionar socialmente, aceitando e convivendo com seus limites.
A integração e a inclusão escolar são imprescindíveis para o excepcional ou especial desenvolver seu potencial e exercer seus direitos de cidadão.
É evidente que a deficiência impõe cuidados e providências específicas, e que as necessidades psicológicas têm algumas particularidades. Isso, porém, não significa que a criança excepcional necessite ser poupada, superprotegida nem sufocada.
Compensar as limitações dessa maneira, em geral, produz efeitos desastrosos na criança, que percebe sentimentos como piedade ou compaixão. A principal tarefa dos pais, dos professores e de todos que se relacionam com as crianças excepcionais é evitar a segregação, seja de que tipo for.
Infelizmente, a surpresa ou certos constrangimentos causados inicialmente por algumas deficiências, faz com que as pessoas se fixem nisso e não consigam enxergar que estão diante de uma pessoa integral com necessidades, aspirações, qualidades e defeitos.
Fonte de Pesquisa:
http://apaebrasil.org.br/