Febre amarela: sintomas, vacinação e outras dúvidas
Entre 1º de julho de 2017 e 30 de janeiro de 2018 o Brasil registrou 213 casos de Febre Amarela sendo que 81 deles resultaram em óbito, segundo dados do Ministério da Saúde. Apesar da contagem ter diminuído em relação ao mesmo período do ano passado – quando foram registrados 468 casos e 147 óbitos – a situação ainda inspira cuidados e prevenção. Na fase silvestre, a doença é transmitida pelos mosquitos dos gêneros Haemagogus, Sabethes. Já em seu ciclo urbano, a febre amarela é propagada pelo Aedes aegypt – mesmo mosquito da dengue. A vacinação ainda é a melhor forma de prevenir-se e, em ambientes urbanos, é importante evitar que o inseto (Aedes aegypt) se reproduza, tomando cuidado para não deixar que água se acumule em pneus, piscinas, poças d’água, vasos de plantas e terrenos baldios. Os primeiros sintomas podem ser febre alta, cansaço, dor de cabeça, dor muscular, náuseas e vômitos. Em casos mais severos, a febre amarela pode causar insuficiências hepática e renal, icterícia (olhos e pele amarelados) e hemorragias. Em Santa Catarina, a vacina está disponível nos postos de saúde, mas há a recomendação de que só tome o medicamento quem for viajar para áreas de circulação do vírus. A lista com todos os municípios brasileiros onde foi orientada a a aplicação da vacina foi divulgada pelo Ministério da Saúde e pode ser encontrada aqui. Além da prevenção, algumas dúvidas precisam ser esclarecidas quando o assunto é Febre Amarela e sua transmissão: - Macacos não transmitem a doença para humanos; - Uma pessoa com febre amarela não transmite para outra pessoa; - No ambiente urbano, é o Aedes Egypt que transmite a doença. Então, a prevenção se dá de forma a interromper a proliferação do inseto; - A vacina deve ser tomada especialmente aqueles que moram ou vão viajar para áreas com indício da doença; - Mulheres que estão amamentando bebês maiores de 6 meses de idade poderão ser vacinadas se residirem ou vão se deslocar para as áreas com recomendação para vacinação e áreas com recomendação temporária para vacinação; - A vacinação está contraindicada para mulheres que estão amamentando bebês menores de 6 meses de idade; - As pessoas com história de alergia comprovada ao ovo e seus derivados, gelatina bovina ou a outras, podem receber a vacina febre amarela após avaliação médica. Nesta situação a pessoa deve recebê-la em ambiente com condições de atendimento de reações anafiláticas; - Pessoas que fazem tratamento com medicação imunossupressora podem ser vacinadas contra a febre amarela desde que interrompam o tratamento por até três meses sob supervisão médica; - Desde abril de 2017, o Ministério da Saúde passou a adotar dose única da vacina contra a febre amarela para as áreas com recomendação de vacinação. A medida está de acordo com orientação da Organização Mundial da Saúde (OMS). Quer mais informações sobre a febre amarela? Acesse http://portalms.saude.gov.br/febre-amarela.