Help e Agemed na prevenção ao câncer de próstata na Docol
Assim como o Outubro Rosa, o Novembro Azul recebeu atenção especial da equipe da Help. No mês de prevenção ao câncer de próstata, a empresa ofereceu uma série de palestras educativas que esclareceram o surgimento da doença e o que deve ser feito para evitá-la ou ter um diagnóstico precoce que permita tratamento adequado. A ação foi uma parceria com a Agemed e visitou funcionários de empresas conveniadas em várias cidades catarinenses. Na última terça-feira (21/11), a palestra foi dada a funcionários da Docol, uma das maiores fabricantes de materiais sanitários do país. Para a missão, a Help destacou seu enfermeiro e supervisor operacional Deived Levinski. Para uma plateia de cerca de 200 trabalhadores divididos em duas turmas, Deived começou explicando o que é a próstata e qual a função da glândula no organismo masculino. Logo na sequência, tratou de esclarecer a diferença entre tumores benignos e malignos. “Com o passar da idade, é inevitável que a próstata comece a aumentar de tamanho, por isso é importante fazer os exames periódicos para analisar se esse crescimento é natural ou se trata do início da doença”, alertou o profissional. Deived destacou fatores de risco como idade, histórico familiar, sobrepeso e obesidade. Ele também listou alguns sintomas que podem ser sinais de problemas prostáticos, como dificuldade e demora para urinar, diminuição do jato e ocorrência de sangue na urina. Como ainda é visto como tabu, o exame de toque foi bastante citado. “Através do toque é possível sentir o tamanho e a rigidez da glândula”, explicou. O enfermeiro orientou que o toque deve ser feito associado a exames de sangue que apontam o nível de PSA, antígeno prostático que identifica ocorrência de prostatite, hipertrofia benigna (crescimento do órgão) ou o surgimento do câncer. Ele destacou que um exame não substitui o outro e os dois devem ser feitos em conjunto e periodicamente. “A partir dos 40 anos, é natural que a próstata aumente. Por isso, os dois exames devem ser realizados”, ressaltou. O tratamento também foi abordado e Deived lembrou que, quanto antes diagnosticado o problema, mais simples será o método de acompanhamento da doença e maiores as chances de cura. “Se o câncer for descoberto no início, muitas vezes nem é preciso fazer cirurgia. Apenas a radioterapia pode resolver o problema.” Apesar do tema delicado para muitos homens, a maneira pedagógica de Deived fez com que os operários saíssem da palestra com as dúvidas sanadas. “Foi muito bom. Meu pai teve câncer no intestino e esse encontro aqui foi interessante para saber sobre prevenção. Toda a informação é importante nesses casos”, declarou Willian Silva, que trabalha no setor de montagem da fábrica. Outro que aproveitou para questionar sobre a doença foi Rudolfo Arins, que há sete anos trabalha na Docol como ajudante de produção. “Pra mim, foi nota 10. Tenho 54 anos e faço os exames a cada 12 meses, mas sempre temos uma ou outra dúvida e foi importante vir”, avaliou Arins. Para Deived, esse tipo de ação ajuda a quebrar tabus e faz com que as pessoas busquem mais informação e tratamento. “Ainda existe constrangimento, mas explicando e mostrando os caminhos, eles procuram ajuda. Um dos senhores que estava ali me abordou depois da palestra e me disse que está decidido a fazer o exame de toque. Então acho que os olhos desses homens estão ficando cada vez mais abertos para a prevenção”, completou o enfermeiro.